Na noite quente de inícios de primavera, a janela do quarto semiaberta deixa entrar ares que beijam a minha face. Descubro a vida das personagens das minhas histórias de encantar. É nestas noites que consigo sentir o coração deles a bater, os seus medos e anseios. Deixam de ser meros produtos da imaginação, eles ganham vida própria como bolhas de sabão que se desprendem do criador e alçam vôo na atmosfera, até que estouram e desaparecem, como ocorre com o final de um livro.
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