"Não há grandes poetas nem grandes poemas; há palavras que nos agarram no momento certo. só isso."

Gil T. Sousa


quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Mas de quê? De rasgar o peito. Com quê? De morrer com a paixão.

São tantos os dias que espero derrubar silêncios e marés. È muito tempo a desejar o tempo, desejando quem és. É tão funda a toca que te escondes tem a distância entre o silêncio e a voz. A vida vai caminhando e descascando momentos até chegar a nós.
Olhei o horizonte e realizei uma viagem sem sair do meu lugar. Desenhei uma ponte até ao outro lado onde pudesse perder o peso dos dias que fica agarrado á pele.
A vida é tão vazia e apressada, os dias são tão tristes se te esqueceres de viver, agarra o mundo com as tuas mãos e acende todos aqueles momentos onde se esconde os teus sentidos. Não te preocupes se errares, faz parte sermos um pouco perdidos, faz parte corrermos atrás dos sentidos, faz parte começarmos de novo, se perderes o caminho de certeza que o vais encontrar nos perdidos e achados.
Agarras a minha mão com a tua dizendo que me estás a salvar. De quê? De viver o perigo. De quê? De rasgar o peito. Com quê? De morrer com a paixão. De quê? Se o que mata mais é não ver o vento soprar o coração.
Agarras a tua vida com as tuas mãos bem fechadas e esqueces-te que ás vezes quando não existe chão, nem rede debaixo de nós a queda é maior. E tens que as abrir. Nesses dias pedes-me para te salvar. De quê? De sentir o coração acelerado. De quê? De sentir as lágrimas do coração. Com quê? Com o amor. De quê? Se o que mata mais é não sentir os momentos é não saber se o nosso coração ainda está vivo.
Abraça-me bem.

3 comentários:

Alone disse...

OiE!
Me emocionei muito com seu texto!
Eu tinha um blog onde eu falava coisas assim mas eu sufoquei meu sentimento dentro de mim e apaguei. Seu texto me deu vontade de dessufocar tudo o que tá aqui dentro.
Bjuss

Anónimo disse...

a redenção do amor. é uma impossibilidade tão estática como o silêncio de uma porta fechada.

mas no amor. não existem portas fechadas. nem horizontes a remoer na lentidão do olhar. nem a demorada sensação de cair.

no amor. só aparecem as legendas do que se sente. no rodapé de um abraço.

obrigado pela visita.

joao
osdiasdasnoites.

Anónimo disse...

Nao sei escrever, não te sei entender, não consigo expressar por palavras o que sinto. Apenas sei dizer: é único. Não compares com nada do que ja tenhas vivido, pois seria um erro comparar o céu com a lua.
Não me consegues ouvir a falar desde o fim do tunel, mas garanto-te que para viver vais ter de percorre-lo.

Beijo