"Não há grandes poetas nem grandes poemas; há palavras que nos agarram no momento certo. só isso."

Gil T. Sousa


quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Sentimento sem fundo

Será que isto tudo só acontece por ser a primeira semana? Ou será que esta é a melhor semana das nossas vidas e as que se seguem vão ser as piores?
Todos temos a nossa personalidade é a tua desculpa de todos os dias. A rotina entra em ti e destrói todos os nossos momentos, como é que deixas que isso aconteça? Como deixas que te dominem? Chamar-me egoísta é um bom principio, mas fecha os olhos e pensa em tudo que percorre ao nosso redor. Tenho a alma devastada de um sentimento sem fundo.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Nem um recado deixas-te

Entrei numa casa perdida e procurei-te. Os corredores estavam desertos, nem um gesto, nem uma palavra, nem um recado deixas-te. Continuei a espreitar por entre portas entre-abertas, encontrei um relógio na parede ao fundo, branca e suja. Um relogio pendurado no seu vagar, não parecendo ter dono, não será assim capaz está condenado a parar.
Um caminhar de medo que senti, encontrei um espelho onde consegui reparar na lágrima que percorria os meus traços faciais aqueles que tu sempre disseste que eram estraordinários. Lembrei-me de ti, de nós e do mar. O amor é como o mar pode ir e voltar, é um jogo de sorte entre o fraco e o forte. É como o mar vem buscar o que lhe foram roubar.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Eu é que julguei

Ninguém disse que a gaivota queria as suas assas, que o mar queria a areia, que peixe queria a água, ninguém prometeu nada eu é que julguei.
Ninguém disse que os dias eram nossos, que os sorrisos permaneciam em nós, eu é que julguei que podia arrancar sempre um sorriso.
Ninguém disse que havia um lugar para ficarmos, ninguém prometeu nada.
Se pensarmos ninguém promete nada, nós é que andamos enganados neste pequeno lugar. Tudo o que se agarra já fugiu, é tudo tão fugaz e tão breve.

domingo, 9 de setembro de 2007

Não tenhas vergonha


Como eu gosto de tocar na tua cara e sentir o envelhecimento da tua pele. Conseguir sentir todos os teus momentos de tristeza, de felicidade, de solidão e de paixão. Nunca tenhas vergonha do teu rosto marcado pelo tempo porque ele tem muita exuberancia. Ele regista em si uma historia da vida. É uma escultura viva, modelada por emoções, sensações, pensamentos e atitudes.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

A rotina torna a vida uma melancolia

A rotina penetrou em todos nós. Caminhamos na rua apressados para não chegar tarde ao lugar pretendido. O relógio é algo que já não pode ser esquecido. Ninguém consegue concretizar os sonhos, deixam-nos voar pelo céu. Empurramo-nos uns aos outros para não perder lugar. Estamos em batalha enquanto o mundo escurece e as estrelas cintilam. Sempre que se sentem sós e com problemas recorrem a um profissional chamado psicólogo e tomam comprimidos. Ainda sou daquelas poucas pessoas que recomenda uma noite a olhar o céu puro, um banho com água mais pura vinda das nuvens, um mergulho no imenso oceano. São estas pequenas grandes coisas que fazem curar as mágoas.
Nunca te sentiste obrigado a falar porque a tua companhia não sabe apreciar o momento com o silêncio.
Senta-te aqui ao meu lado e aprecia as ondas a quebrarem na areia.